domingo, 28 de fevereiro de 2010

Saudades

Têm sido dias muito tristes desde que o Titi faleceu, sobretudo para mim e o Ricardo.

A Leonor sabia que ele estava doente no hospital e já lhe tinha dito que ele poderia não voltar para casa. O Ricardo recentemente disse que ele estava no céu e desde então não voltou a perguntar por ele.

Nós os 2 continuamos inconsoláveis, pelo vazio que ficou inesperadamente nas nossa vidas. Embora muita gente não entenda, ele era um membro da família. Levava-o connosco sempre que íamos de férias, em casa fazia-nos sempre companhia, esperava por nós até irmos para a cama, sabia transmitir-nos sempre aquilo que queria ou precisava e trocávamos muitos carinhos.

Foram 4 anos maravilhosos e ficam inúmeras recordações do meu amigo felino que jamais esquecerei.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Adeus querido Titi

Escrevo ainda com as lágrimas nos olhos. Após 5 dias de internamento faleceu hoje o nosso querido gato.

Ontem fui vê-lo e embora a veterinária dissesse que ainda houvesse esperanças de ele melhorar, sabia lá no fundo que era uma despedida. Estive com ele meia-hora a dar-lhe muitos miminhos e ambos estávamos felizes por estarmos juntos novamente.

Era um gato fora de série, deixará muitas saudades e terá sempre um lugar especial nos nossos corações.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Princesinha

A última paixão da Leonor na área dos desenhos animados.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Carnaval

Já há uns meses que a Leonor anda apaixonada com a história do capuchinho vermelho, o que me deu a ideia deste ano arranjar uma máscara relacionada com a mesma.

Não sabia se ia conseguir arranja-la e não tinha muito tempo para procura-la, mas mal entrei na loja o fato do capuchinho vermelho foi dos primeiros fatos que vi. E que linda que ela ficou com aquele vestido :)

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Ronha

Haja paciência! A última da Leonor é fazer fitas para ir para a cama.

Meto-a na cama, passados uns minutos aparece à porta da sala com uma desculpa qualquer (quer leite, doí qualquer coisa, etc). As primeiras vezes cai que nem um patinho e atendi aos pedidos que ela fazia.

Ontem dei-lhe o leitinho conforme solicitado, começou a fazer ronha para o beber e devolveu. Fiquei furiosa e rugi "Vai imediatamente para a cama!". Lá foi e ficou-se.

Hoje mesmo filme, pede o leite, eu digo que não porque ontem fiz e depois tive de deitar fora. O Ricardo perguntou-lhe se ela queria mesmo e ela não respondeu. Digo ao Ricardo para a meter na cama. Passados 5 minutos vem ele ter à porta da sala a dizer que não a conseguia deitar. Levanto-me furiosa, vou ao quarto dela e estava vazio. Qual o meu espanto quando dou com ela deitada na NOSSA cama! Lá tive de fazer outra vez a má da fita e rugir "Vai já para tua cama!". Lá foi contrariada e no final de estar deitada acrescentei com cara de má "E se te voltas a levantar ficas de castigo". Ficou-se.

As vezes pergunto-me quem será pior: o pai ou a filha? >:|

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Cinesiterapia respiratória

A Leonor piorou com o regresso do mau tempo. De um momento para o outro voltaram a tosse e expectoração que fazem com que ela durma pessimamente.

Ao falar com a nova pediatra, ela recomendou fazer uma sessão de cinesiterapia respiratória com uma fisioterapeuta que costuma estar na clínica ao final do dia.

Como nunca fizemos e nunca tinha ouvido falar do tratamento era fui ao Google:
- Cinesiterapia respiratória: Manobras de mobilização torácica e aspiração de secreções respiratórias, com o objectivo de promover a drenagem de secreções intrabrônquicas e melhorar a ventilação.

Ontem fomos então fazer a sessão já com o aerossol feito com 3 ml de soro + 0,3ml de Ventilan. A terapeuta era muito simpática e fez uma série de movimentos no tórax da Leonor, quase parecia uma massagem às costelas e começou logo a sair imenso ar dos pulmões. Depois passamos aos exercícios de respiração ao mesmo tempo que ela fazia mais movimentos ao tórax. Por fim foi metendo soro no nariz, fez a Leonor tossir e no fim ao assoar-se saiu muito ranho. Saiu de lá francamente melhor, pois já não se ouvia aquela farfalheira, tendo indicado para:
- parar os aerossóis;
- meter muito soro no nariz;
- beber muita água;
- assoar com frequência;
- pedir para ela tossir, para soprar num moinho de vento e fazer bolas de sabão para provocar movimento nos pulmões e ajudar as restantes secreções a sair.

No final tanto eu como a terapeuta ficamos admiradas pela excelente colaboração da Leonor para uma primeira sessão :)